PERCEPÇÃO
Estes tempos ando me observando mais; aproveitando mais o meu tempo sozinha, revendo meus valores, meus conceitos, me avaliando.
Passo o dia inventado a vontade de sair, rir, compartilhar, fotografar, falar, mas esse não é o momento...
Dou lugar ao meu silêncio que fala mais alto, ou mesmo tenta me dizer algo...
Viajo para o mundo das minhas idéias, consigo enxergá-las todas imortais, da mesma forma de quando as criei...
Imagino-me, ouço a música, sou por ela envolvida, fecho os olhos e danço...
Ouço as batidas do meu coração bombeando o sangue para as veias, observo o movimento das minhas pálpebras, escuto o som da saliva dentro da boca...
Sinto o cheiro da roupa, do cabelo... O toque da mão sobre a pele, a forma do lápis a cor, o movimento...
Então volto em mim e me percebo só, acompanhada por uma infinidade de letras e letras e formas, pensamentos, cores, que se mistura, misturam, que falam, expressam tudo o que podem nesse silêncio preenchido por notas musicais, de sopro, piano, e cordas...
A escadaria, a floresta, as cortinas, a valsa, as árvores, o parque, as pedras, o chão, a laje, a lua, o lago, o reflexo, os cristais, as cartas, alegorias, a mesa, e Cristo, os mortos, a ponte, o mundo, as estrelas, o infinito, a chuva, emoções de emoções assim se fazendo e desfazendo, sendo e não mais, a escolha, os ciclos, o navio, a fazenda, o balanço, castelos de areia, lembranças, nostalgia, o adeus, e eu, e você, e tudo que foi vivo e morreu e viveu e morrerá...
Essas batidas a que me submeto, esta confiança a qual quero depositar e não vejo, não sinto, não há, e tudo que sinto, não há por quem...Quero a saída de um labirinto de infindáveis coisas, vai ficando distante...Distante...E pensamentos são como pessoas que vem e vão...
Respiro lento, acompanhando a música que vezenquando me emociona, daí vem o desejo de gritar “bendito seja o ignorante”, procuro o conhecimento que minha razão alerta ser abismo...
Mesmo assim, já sinto que não há como voltar, ao passo que as coisas vividas não são mais novidades, me impressionam de forma diferente... Esta sala azul no mundo das minhas idéias é multicolorida...
Não ficava assim há muito tempo, mas isso me faz bem...
Não to aí pra competições, se acha que a vida é um jogo, esta perdendo e se acha que perdi, ganhei! Chega de briguinhas banais, não quero o lugar de ninguém, tenho por conceito que temos na vida o que merecemos...
Não espere que eu paparique alguém pra ser querida, sou o que sou, quando eu bem entender e não, ninguém precisa concordar comigo.
Cortinas vermelhas, cadeiras, cabeças pensantes, umas mais, outras menos, atores, cinema, teatro e todo mundo encena nessa vida;
Ninguém é melhor que eu, nem eu, aqui a dependência de melhoria, não é apenas do ser humano, e sim de como se usa essa capacidade...
Dê-me um jardim, um campo, claro, calmo, lírios, trigo, ovelhas, tarde morna, noite serena e manhã suave, presentes inquestionáveis de tamanho poder...
A tempestade vai acalmando à medida que se aceita a verdade, essa que batemos de frente o tempo inteiro...
Mas você pode bater de frente milhões de vezes, esbravejar, ir com a cara ao chão, afastar de você milhares de pessoas que tentaram te fazer uma crítica construtiva, vais sempre voltar ao ponto de partida e repetir a história, ou aceite a verdade e mude, ninguém tem nada com isso, e a melhor pessoa pra te ajudar é você mesmo!
Depois da chuva de pensamentos aleatórios e imagens, caricaturas vão se passando e lembramos de que nem sempre nossos projetos foram concluídos com êxito, mas tiramos de cada um, lições diferentes e construtivas...
No chão águas, folhas, poeira molhada, lama, rastros, gasolina, tinta, fumaça desfeita, na frente, caminhões, ônibus, carros grandes pequenos e de pipoca, no ar a poluição, a despedida da chuva, no céu, a cor cinza, ainda alguns pingos, e dentro a certeza de se iniciar um novo ciclo.
Ana Mais do Que Nunca.
Passo o dia inventado a vontade de sair, rir, compartilhar, fotografar, falar, mas esse não é o momento...
Dou lugar ao meu silêncio que fala mais alto, ou mesmo tenta me dizer algo...
Viajo para o mundo das minhas idéias, consigo enxergá-las todas imortais, da mesma forma de quando as criei...
Imagino-me, ouço a música, sou por ela envolvida, fecho os olhos e danço...
Ouço as batidas do meu coração bombeando o sangue para as veias, observo o movimento das minhas pálpebras, escuto o som da saliva dentro da boca...
Sinto o cheiro da roupa, do cabelo... O toque da mão sobre a pele, a forma do lápis a cor, o movimento...
Então volto em mim e me percebo só, acompanhada por uma infinidade de letras e letras e formas, pensamentos, cores, que se mistura, misturam, que falam, expressam tudo o que podem nesse silêncio preenchido por notas musicais, de sopro, piano, e cordas...
A escadaria, a floresta, as cortinas, a valsa, as árvores, o parque, as pedras, o chão, a laje, a lua, o lago, o reflexo, os cristais, as cartas, alegorias, a mesa, e Cristo, os mortos, a ponte, o mundo, as estrelas, o infinito, a chuva, emoções de emoções assim se fazendo e desfazendo, sendo e não mais, a escolha, os ciclos, o navio, a fazenda, o balanço, castelos de areia, lembranças, nostalgia, o adeus, e eu, e você, e tudo que foi vivo e morreu e viveu e morrerá...
Essas batidas a que me submeto, esta confiança a qual quero depositar e não vejo, não sinto, não há, e tudo que sinto, não há por quem...Quero a saída de um labirinto de infindáveis coisas, vai ficando distante...Distante...E pensamentos são como pessoas que vem e vão...
Respiro lento, acompanhando a música que vezenquando me emociona, daí vem o desejo de gritar “bendito seja o ignorante”, procuro o conhecimento que minha razão alerta ser abismo...
Mesmo assim, já sinto que não há como voltar, ao passo que as coisas vividas não são mais novidades, me impressionam de forma diferente... Esta sala azul no mundo das minhas idéias é multicolorida...
Não ficava assim há muito tempo, mas isso me faz bem...
Não to aí pra competições, se acha que a vida é um jogo, esta perdendo e se acha que perdi, ganhei! Chega de briguinhas banais, não quero o lugar de ninguém, tenho por conceito que temos na vida o que merecemos...
Não espere que eu paparique alguém pra ser querida, sou o que sou, quando eu bem entender e não, ninguém precisa concordar comigo.
Cortinas vermelhas, cadeiras, cabeças pensantes, umas mais, outras menos, atores, cinema, teatro e todo mundo encena nessa vida;
Ninguém é melhor que eu, nem eu, aqui a dependência de melhoria, não é apenas do ser humano, e sim de como se usa essa capacidade...
Dê-me um jardim, um campo, claro, calmo, lírios, trigo, ovelhas, tarde morna, noite serena e manhã suave, presentes inquestionáveis de tamanho poder...
A tempestade vai acalmando à medida que se aceita a verdade, essa que batemos de frente o tempo inteiro...
Mas você pode bater de frente milhões de vezes, esbravejar, ir com a cara ao chão, afastar de você milhares de pessoas que tentaram te fazer uma crítica construtiva, vais sempre voltar ao ponto de partida e repetir a história, ou aceite a verdade e mude, ninguém tem nada com isso, e a melhor pessoa pra te ajudar é você mesmo!
Depois da chuva de pensamentos aleatórios e imagens, caricaturas vão se passando e lembramos de que nem sempre nossos projetos foram concluídos com êxito, mas tiramos de cada um, lições diferentes e construtivas...
No chão águas, folhas, poeira molhada, lama, rastros, gasolina, tinta, fumaça desfeita, na frente, caminhões, ônibus, carros grandes pequenos e de pipoca, no ar a poluição, a despedida da chuva, no céu, a cor cinza, ainda alguns pingos, e dentro a certeza de se iniciar um novo ciclo.
Ana Mais do Que Nunca.
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bjos