AnA sem + nem -


Eu tenho mais de vinte anos e um filho.
Fiquei pra contar a minha historia que nao é nenhum monologo.
Dizia que tinha nascido aos vinte,
mas o fato é que meu nascimento foi mesmo aos 23,
época em que acordei enxerguei melhor.

Antes, Menina de tudo, encantanda com palavras e personalidades,
morria se magoasse ou ferisse alguem, tanto que muito o fiz contra mim mesma!
Vivenciei vitorias, perdas, alegrias, desabores, conquistas, rebelioes,
viagens, lágrimas, flores... enfim, quase tudo, mas fui íntegra!
Posso ter sido tola em algum momento por:
acreditar nas verdades inventadas,
nas palavras persuasivas, nas manipulaçoes alheias,
nos personagens criados, na companhia de todos os momentos,
posso ter sido fraca e cega e burra até, mas jamais inconstante.
Eu estava de corpo e alma, com visceras e coraçao e falta de ar,
 com borboletas no estomago e com o segredo guardado a sete chaves.

Guardei cada nascer do sol e madrugada e garrafa e cigarros e palavras
e musicas e sorrisos e enfim tudo que cabe em mim com carinho,
Como se fosse o ultimo momento da minha vida,
Sem nunca caluniar, punir, responsabilizar ou tornar público
quem e o que fora dividido ou compartilhado.

Mas tomei nota de que fizeram isso contra mim,
ri apenas (omissão), tolo de quem o fez!

Só volto atras na palavra se o conceito for totalmente destruido.
O fato é que costumo proteger aqueles que amo
e raramento digo adeus ou coloco pontos finais publicamente,
o meu negócio é particular...
E por esse motivo me magoei (sozinha),
esperando que tivessem a mesma atitude (respeito - o minimo) que tive.

Lamentei pelos abismos criados (nao por mim)
entre mim e possiveis personalidades interessantes,
penso ainda que toda mentira um dia cai por terra.
Ah eu sei de tanta coisa (talvez isso nao sej tao bom)
a respeito de pessoas vaidosas e egocentricas,
que agora escolho trocar por coisas a respeito de pessoas verdadeiras,
que mesmo na simplicidade nao se esforçam pra ser quem nao sao.
Tenho preferido nao arrancar a mascara
que esconde a bixera na cara das pessoas
e nem ataca-las com a verdade que sei
e muito menos perder meu tempo perguntando "o que aconteceu",
ou "como tudo foi tomar esse rumo fulano, beltrano, ciclano..."

opto pela calmaria e paz de espirito.
Também prefiro o silêncio a monologos invejosos sobre a vida alheia.
Prefiro fazer o que gosto que sonhar o sonho dos outros.
Continuo achando hipócrita a atitude de algumas pessoas,
sobretudo aquelas persuadem, manipulam e praticam como tdo mundo
o que tempos depois elas mesmo taxam de "sei-lá-o-quê"
visam apenas o que lhes é conveniente.
mesmo que tenha de comer no prato escarrado!
compartilhar com aqueles que tanto criticou "seus bens"!
Afh... (desisti desse tipinho que deiz ter classe às custas dos outros)
Aprendi desde cedo que quando se come ovo nao se arrota caviar,
quando se mora na zona Lost (nada contra) nao se aspira Morumbi,
e muito menos, gabar-se por aquilo que não é seu!
...
Nem tudo que reluz é ouro... CLARICCE já dizia.
...
Quanto e qual o tamanho da ferida que certas palavras e atitudes erradas podem causar?
Quanta manipulaçao, abismo, desequilibio, falsidade e vaidade ...
e quanta falta de propriedade pra realizar sonhos,
e justo de quem quem mais falava em propriedade!

Aí, tava chegando bem perto de finalizar mais um ciclo
e resolvi de vez virar a pagina,
perdoando o desequilibrio das pessoas,
porém, não restanto sequer admiraçao (pena, talvez...?),

Por isso continuo eliminando pessoas mornas
e não cotumo cuspir no prato qure comi.

O dom da palavra Te leva a dois lugares:as alturas e os abismos.
E hoje escolho as alturas de alegrias infindas,
mesmo que aos olhos de outrem nada signifique.
Escolho paz de espirito,
acordar leve sem pesares de que alguem me espera
ou pode morrer se eu nao fizer isso ou aquilo.
Escolho sorrir a quem necessitar.
Escolho perder o sono, nao porque a cabeça pesa,
mas porque tem muita coisa interessante pra fazer,
escolho dormir cedo, nao porque há nostalgia,
mas porque acordei cedo e aproveitei bem o dia!

Escolho impor limites, abraçar, andar de maos dadas,
beijar muito o John, focar na vida e sonhos que tenho,
nao esperar mais do que podem dar,
reconhecer as capacidades hipoteses e circusntantias,
nao medir apens com minha regua (isso nao signfica que vou entender todo mundo, obvio)
 aceitar os diferentes,(isso tbm não sigfica que quero de volta o que dispensei, claro) digo estetiamente.

Escolho: o que gosto para fazer com amor,
 retirar o entulho p liberar espaço p o novo,
viajar e aproveitar o paraiso msm q seja em mim,

Continuar: amando filmes; livros; teatro; cinema; pessoas de conteudo; fotografias;
 óculos; tiaras; cameras; paisagens; natureza; moda; rock; caminhadas matinais ou noturnas;
cerveja; mojito; partidas de voley na mesa se sinuca; leituras no parque; caio- clarice e afins;
escrever; estudar; pesquisar; debater; ter razao ou nao; novas amizades e lugares e viagens...

Escolho viver o novo ciclo com tudo que ele tem pra me oferecer
e me entregar novamente, íntegra sem medos ou recalques,
escolho mudar de nome talvez, mas nunca de personalidade.
escolho ser eu mesma e assumir minha identidade.
escolho proclamar abertamente minha verdade a qual defendo,
escolho ultrapassar somente a mim mesma
 escolho neste ciclo ser a AnA, sem + nem -!

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