Anexo Orável

Restou na boca o gosto do cigarro, não margo, mas saudoso...

Restou em meus braços teus abraços, os meu braços em você...

As mãos tentando aquecer-se,

O silêncio,

A noite fria,

O cigarro,

A cerveja...

Na mesa a marca dos copos suados, da garrafa ora cheia, ora vazia...

Descoberta sobre vivências, mãos dadas compartilhavam momento raro, tarde que voou como borboleta...

Ah! Sabe aquele barulho que água sobre o telhada? Não! Quando tomamos aquela chuva gelada e você não vê a hora de chegar em casa e tomar um banho quente se se enfiar em baixo das cobertas? E aí é quando vem aquela sensação gostosade estar bem, apenas ouvindo a chuiva sobre o telhado ...Foi assim que me senti, protegida, segura, bem...

Eu disse que não escreveria mais né?

Acontece que deitei para dormir e as palavras ficaram pulando corda, amarelinha, ficaram brincando em meu pensamento até que acendi a luz e comecei escrever...

Esquece quem fui, lembre-se apenas de quem sou agora.

Não! Não me arrependo de nada que fiz, foram fases que contribuíram, para a formação de quem sou ...

Esta tudo registrado aí em suas mãos e não há o que esconder, o tempo passa e tudo vai se intensificando...

Eu ja sabia o que você ia perguntar, mas não me incomodei de responder antes...

Até gostaria de ter ajudado a garotinha andar de patins...

Os seu olhos estavam tão claros que consegui me ver, e estava menos tímido que da ultima vez , tudo bem , não te submeti ao meu extenso questionário, porém teu silencio permanecia todas as vezes em que saíamos de algum assunto, me senti um ser “mau” das barbaridades que já cometi, mas “acontece”...

A tarde estava calma e estávamos em família, embora tenha ganhado o elogio “desorganizada”, Fiquei feliz porque foi espontâneo...

Lemos e ouvimos...

O teu beijo ficou em meu rosto...

O teu perfume em mim...

A tarde na lembrança que jamais será esquecida!

Tanta revolta afogada na piscina de reflexões e lembranças de quem um dia fomos...

Dos barrancos...

Das macas...

Dos jardins...

Do espanhol...

Das mesas de bares....

Quero amá-lo e deixa-lo livre, sei que estarás aí, quero deixálo informado de todas as vezes que escrever sobre algo que vivemos...

Algo que tens parte...

O que fazer para ser merecedora de seus escritos?

Você ainda não me respondeu...!

Não se canse de mim, de querm sou, porém, se isto acontecer, não me enrole como um dia fomos por alguém, eu juro que não quero entrar pela via trágica, então mudo de direção, se isto acontecer vou te matar de cócegas e te fazer repetir muitas e muitas vezes aquele lugar hoprrendo onde você jurou ter ido apenas uma vez! (aí me tornarei mau de verdade!)

Esquecemos das fotografias, de Caio, de cartas, de presentes, mas lembramos o especial, aproveitas o momento, caminhar muito e silenciar...

A pior hora é partir, porém necessário, porque a partida vai novamente dando lugar a essa saudade que ao mesmo tempo em que bate presenteia com conclusões tão belas sobre quem somos, e o que o pode nos permitir ser...

Ainda bem que lembramos do que realmente importa, a essência, deixamos a casca de lado...

O que me importa os meus cabelos brancos, oh! Meu Deus,k tão nova e já de cabelos brancos, e daí? E você que deve pensão à dois filhos?

O essencial se vê com o coração, e o pequeno, o menino magro de estrutura frágill se torna o maior dos homens...

Bem que podíamos fugir pra Argertina e quem sabe correr do táxi?!?!?!

Amei e amo...

Ana Mais do Que Nunca!

Comentários

Postagens mais visitadas