JAMAIS

Jamais devia ter parado,
ter entrado na paranoia,
no delírio,
na intelectualidade que me cegou,
me calou, me matou.
As luzes do sexto andar que me cegavam,
o tumulto que me deixava tonta,
as gritarias que provocavam nauseas.
Eu detesto as invasões,
amizades forçadas,
Fugas mentirosas,
e conclusões precipitadas.
Rodei,
no mundo,
na roda gigante.
vomitei tudo alí no canto da sala.
Eu olhava pra ela que me olhava de canto,
ela não se aproximava, nem eu,
era um jogo e assim acabou.
Surtei.
na sala,
no pavilhão.
perguntei e aí ja foi.
sinicamente ela disse "não",
Fugiu falsa e sonsa e por dentro rindo.
acabou porque era um jogo.
Droga.
Jamais devia ter deixado chegar onde chegou,
o trem lotado,
aborrecimentos,
mudanças e manipulações,
trabalhos inúteis,
dança abandonada.
Uma pausa para a escrita.


Ana Mais do Que Nunca.

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