BANAL

São dores tão banais, pequenas, assim como o vento que sopra sempre ser ser percebido.
Uma navalha afiada, fios vermelhos, folha aveludada;
Uma tarde caída assim como aquelas folhas secas que preenchiam o silencio da alma.
Era o refluxo das aguas passadas que não moveram os moinhos,
O nariz contra o chão, a espera do trem...
Se viver ultrapassa todo entendimento, eles deveriam ser desnecessarios, pois não entendo a mim mesma, coisa que em momentos se torna essencial, pra que não haja a condenação dos que me estão próximos.
Se toda regra existe uma exceção, por vezes a ferida se abre por esta não se fazer presente...
As nuvens enegrecem e aumentam de volume, enquanto as vistas ficavam turvas e a alma em fragmentos.
É detestavel atingir a hipotemia, as mãos e unhas ficam fúnebres e o pensamento prá chover...
Mas é tão banal, não se trata do outro, mas de si.
Não carece mudança do derredor, mas interna.
O bau de fantasias foi destruído, deixa-se encenar sem frases feitas ou comportamentos ensaiados, que seja assim transmitido o que verdadeiramente se sente, e se houver a necessidade de máscaras, que seja apenas da platéia.
Ah como são banais essas tristezas de fim de primavera que florescem junto à nostalgia!

Ana+doQnuncA.

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