CORDÃO DE PRATA
Sem acordes os quilômetros se alongam por dentro, na vasta escuridão do ser...
O rio nasce sem trajeto enquanto o vento lateral fere ainda mais as pupilas ressequidas pelo tempo.
As metáforas? Perdidas na bagunça do sótão, envoltas naquele tecido violeta que transparece a dor.
Mas, há uma parte que prende, segura e protege; um fino cordão de prata que ilumina a face risonha e dorida que se mistura à multidão ao som de apenas uma campainha.
Ana + do Q Nunca.
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