INDIZÍVEL
De tudo que dói sem mais ter como,
como dizer.
De todo conceito,
de toda crença perdida.
De toda frieza do mármore.
De toda quentura das lágrimas.
De toda,
de tudo,
de tantos preenchimentos i s o l a d o s,
insatisfações.
É hoje o auge,
o caos,
a miséria de sorrisos largos,
a presença dela,
a angústia.
Por não saber quem, por não saber como,
como essa onda,
onde essa onda arrastou,
por não saber,
por perder o controle,
por nem querer o controle e ser levada,
levada ao a
b
i
s
m
o.
A sala vazia e a luz de fora refletia as cortinas azuis nas cadeiras,
era vazia a
sala,
cheia de coisas mortas,
natureza morta.
Estupidez.
As palavras escritas,
copiadas sem ao menos serem
lidas,
e falar de símbolos significa o que?
Enumeração.
Adiar a dor, a morte, a despedida.
Adiar as frases feitas da ida,
talvez sem v
o
l
t
a.
Atrasar o relógio,
não mais enxergar os números digitas vermelhos no meio da noite,
este atraso causa irritação aqui e
acolá.
Sacode os cabelos,
ranca pele das unhas,
fere até.
Espera o que não vem,
não virá.
Mas vem o que não esperava,
a v
a
l a
n c
h
e de surpresasrasgando a fina pele que envolve o que até então era pedra.
A porta está destrancada,
a chave perdida,
querendo encostá-la o vento e s c a n c a r a e ainda traz uma fina poeira que fere os olhos,
lágrimas.
Com a porta aberta o visitante não precisa tocar a campainha,
adentra,
adentrando fará parte.
E toda a resposta é silêncio.
Os pulsos envolvidos pelas algemas e um pedido ao chão.
Um desespero,
indizível,
uma sensação de estar perdida na própria cidade,
sem dinheiro,
com lenço,
sem documento.
Acorda rápido!
Respira fundo,
olha em volta não vê, escuro.
Mas no decorrer das horas a dor intensifica sem ter por onde escapar.
Amnésia própria.
Vendas nos olhos, cobra-cega.
Gato mia, chora.
Esconde-esconde furou panela e vazou a sopa manchada a toalha de mesa nova.
Pega-pega comigo não morreu,
mas morre,
morrerá.
A certeza das coisas que não se vê,
mas se sabe. Não se esperam,
mas se confirmam.
Mudez no olhar,
a fala cega,
a vida morta,
as evidentes impossibilidades.
Um mundo fechado,
grandioso em sua pequena perspectiva,
um passeio pelas digitas na garrafa, no visor do celular.
As várias mensagens enviadas deixam agora na boca um gosto estranho,
insensatez.
Os olhares,
as retrospectivas,
as escolhas.
Vontade de gritar todo choro entalado que foi acalentado.
De mostrar o descontrole quebrando tudo,
tudo em volta que conspira,
conspira apenas.
As imagens observadas,
trejeitos analisados,
palavras inaceitáveis,
comportamentos,
posturas que estão junto às ondas e que levam cada vez mais para o f
u
n
d
o desse GRANDE mar...
Não é e nunca será.
Comparações absurdas,
mesquinharia.
A cada segundo uma esperança de encontrar algo semelhante, ou, ou...
De repente apareça mesmo que de relance e encontrando a porta aberta,
entre e grite: -Hey! Cheguei, existo.
Pra acabar de vez com as bolhas que o vapor faz no mármore frio,
de quando se debruça sobre ele cabisbaixa para pensar,
o pensamento não tem direções,
l
O t a
dá v s devagar se encaminhando ao nada,
a lugar nenhum.
Desse tempo em que os pelos dos braços se eriçam ao temer a dor que fragmenta a vida,
e os sonhos que não s a e m dos sonhos.
como dizer.
De todo conceito,
de toda crença perdida.
De toda frieza do mármore.
De toda quentura das lágrimas.
De toda,
de tudo,
de tantos preenchimentos i s o l a d o s,
insatisfações.
É hoje o auge,
o caos,
a miséria de sorrisos largos,
a presença dela,
a angústia.
Por não saber quem, por não saber como,
como essa onda,
onde essa onda arrastou,
por não saber,
por perder o controle,
por nem querer o controle e ser levada,
levada ao a
b
i
s
m
o.
A sala vazia e a luz de fora refletia as cortinas azuis nas cadeiras,
era vazia a
sala,
cheia de coisas mortas,
natureza morta.
Estupidez.
As palavras escritas,
copiadas sem ao menos serem
lidas,
e falar de símbolos significa o que?
Enumeração.
Adiar a dor, a morte, a despedida.
Adiar as frases feitas da ida,
talvez sem v
o
l
t
a.
Atrasar o relógio,
não mais enxergar os números digitas vermelhos no meio da noite,
este atraso causa irritação aqui e
acolá.
Sacode os cabelos,
ranca pele das unhas,
fere até.
Espera o que não vem,
não virá.
Mas vem o que não esperava,
a v
a
l a
n c
h
e de surpresas
A porta está destrancada,
a chave perdida,
querendo encostá-la o vento e s c a n c a r a e ainda traz uma fina poeira que fere os olhos,
lágrimas.
Com a porta aberta o visitante não precisa tocar a campainha,
adentra,
adentrando fará parte.
E toda a resposta é silêncio.
Os pulsos envolvidos pelas algemas e um pedido ao chão.
Um desespero,
indizível,
uma sensação de estar perdida na própria cidade,
sem dinheiro,
com lenço,
sem documento.
Acorda rápido!
Respira fundo,
olha em volta não vê, escuro.
Mas no decorrer das horas a dor intensifica sem ter por onde escapar.
Amnésia própria.
Vendas nos olhos, cobra-cega.
Gato mia, chora.
Esconde-esconde furou panela e vazou a sopa manchada a toalha de mesa nova.
Pega-pega comigo não morreu,
mas morre,
morrerá.
A certeza das coisas que não se vê,
mas se sabe. Não se esperam,
mas se confirmam.
Mudez no olhar,
a fala cega,
a vida morta,
as evidentes impossibilidades.
Um mundo fechado,
grandioso em sua pequena perspectiva,
um passeio pelas digitas na garrafa, no visor do celular.
As várias mensagens enviadas deixam agora na boca um gosto estranho,
insensatez.
Os olhares,
as retrospectivas,
as escolhas.
Vontade de gritar todo choro entalado que foi acalentado.
De mostrar o descontrole quebrando tudo,
tudo em volta que conspira,
conspira apenas.
As imagens observadas,
trejeitos analisados,
palavras inaceitáveis,
comportamentos,
posturas que estão junto às ondas e que levam cada vez mais para o f
u
n
d
o desse GRANDE mar...
Não é e nunca será.
Comparações absurdas,
mesquinharia.
A cada segundo uma esperança de encontrar algo semelhante, ou, ou...
De repente apareça mesmo que de relance e encontrando a porta aberta,
entre e grite: -Hey! Cheguei, existo.
Pra acabar de vez com as bolhas que o vapor faz no mármore frio,
de quando se debruça sobre ele cabisbaixa para pensar,
o pensamento não tem direções,
l
O t a
dá v s devagar se encaminhando ao nada,
a lugar nenhum.
Desse tempo em que os pelos dos braços se eriçam ao temer a dor que fragmenta a vida,
e os sonhos que não s a e m dos sonhos.
ANA MAIS DO QUE NUNCA.
Comentários
Vara a noite e no raiar do dia novamente tento procurar a alegria, mas cadê? não a encontro e tudo volta ao tudo que não é nada.
Assemelho-me ao que? Com o que? Com nada, nada, nada...
Porém, em tempos arduos, de deserto, de noite escura, sempre busco resgatar os dias bons, a abundância da alegria que um dia senti, mesmo que seja a muito tempo. A aurora que vi nascer e que dentro de mim a alegria irradiou com os raios do sol.
A vida é assim, como uma grande montanha russa, subimos e descemos.
Confesso que dias assim são só bons depois que passam..kkk Lógico, é óbivio, mas tenho que somente acostumar-me e saber deleitar, extrair, sugar o sumo da tristeza para saber que seu sabor amargo como o fel pode ser o grande remédio para mim, pois assim saberei cada vez mais como me esquivar ou lhe dar com esse SENTIMETO.
Amei esse...enxergo várias peculiaridades da sua vida nele!!!
Eu fico meio sem jeito...
É que eu não sei o que falar pra vc, aliás, não sei como expressar isso...
Eu te vejo como uma pessoa tão diferente de todas...
De todas as pessoas daqui e de todas as pessoas que eu conheci...
Vc tem o dom de só de estar do meu lado, eu fico bem...
Amo ouvir vc falar comigo, pqe penso que vc confia em mim pra me contar as coisas...
As vezes fico meio sem jeito...
Vc é tão inteligente, fala as coisas que eu queria falar e não sabia como...
Tem seu jeito todo especial de ser...
Faz sempre com que as melhores pessoas se aproximem de vc...
Vc é melhor que isso minha flor...
Vc é forte, tem seu valor...
Tem minha amizade e companhia sempre que precisar...
E SIM!
Vc vai superar, pqe nada é maior do que a força que vc tem, nada nem ngm poderá te abalar e...
VC TEM A MIM
HEUIHEAHUIEAHUHEAUIE
Não que seja grande coisa... maaaaaaaaaaaaaaaaaaas
AEHUIHEUIHEUAHEHEHAUE
assim, ficou tão cru em vista do que vc escreve...
Vc escreve tão bem...
Isso são só algumas linhas e em poucas palavras o quão importante vc é pra mim...
Eh nóis sempre <3
Te amo demais minha florzinha =)