BRUTALMENTE TÊNUE
Esta tinta e este espaço que divide
Comigo o privilégio das lembranças,
Aqui somente em modestas palavras,
Mas em mim o sentido dos momentos
Brutalmente tênues, das agudas
Percepções e das peças que lentas
E surpresas encontravam seu lugar...
Da não cobrança, mostrar-se e dispor-se,
Simplesmente num mergulho busca
Liberdade, não Sartre, mas a própria!
Devagar para ser mais duradouro
E não perder o fôlego no contato
Com o que outrora tinha saudade...
A vã tentativa de suicidar
Uma parte que hoje quase sufoca
Debochando, junta cacos d'espelho
Preenchendo as mãos e os olhos fixos
Que lacrimejam completa ternura
Ao ver o negro manto noturno cair...
As horas que rapidamente partiam,
Com tanta discrição, disfarçavam-se
De simples, de comuns e corriqueiras,
Que nem foram percebidas de fato,
Até arrancar do íntimo um lamento
Prazeroso que preenchia os lábios
De doces e mostruosas parábolas,
Sutilmente concavas para cima.
Com o corpo e a estrutura trêmulos riam,
Completando a alma por alguns instantes
Em todos os instantes embriaguez
De sobriedade isento de inércia.
Desprovidos de provas e munições
Naquela inusitada confluêcia.
Desisti das definições, apenas
Permiti-me viver e volver a mim
O que é momento e o que é eternidade.
Sentindo leves os pés saindo do chão,
Segurança das mãos entrelaçadas...
Vontade de não deixar distanciar
Mas, que vai ficando a cada segundo
Mais intenso, cravado, tatuado
Nesse misterioso presente que
É futuro passado no límpido
Céu da temperança que nos ampara.
Eu, de braços bem abertos, extraio
O grito mais vibrante e poderoso
Das profundezas do meu infinito
E declaro a minha permissão a tudo
Quanto o Universo me propor em vida.
An4 + do Que Nunca
Comigo o privilégio das lembranças,
Aqui somente em modestas palavras,
Mas em mim o sentido dos momentos
Brutalmente tênues, das agudas
Percepções e das peças que lentas
E surpresas encontravam seu lugar...
Da não cobrança, mostrar-se e dispor-se,
Simplesmente num mergulho busca
Liberdade, não Sartre, mas a própria!
Devagar para ser mais duradouro
E não perder o fôlego no contato
Com o que outrora tinha saudade...
A vã tentativa de suicidar
Uma parte que hoje quase sufoca
Debochando, junta cacos d'espelho
Preenchendo as mãos e os olhos fixos
Que lacrimejam completa ternura
Ao ver o negro manto noturno cair...
As horas que rapidamente partiam,
Com tanta discrição, disfarçavam-se
De simples, de comuns e corriqueiras,
Que nem foram percebidas de fato,
Até arrancar do íntimo um lamento
Prazeroso que preenchia os lábios
De doces e mostruosas parábolas,
Sutilmente concavas para cima.
Com o corpo e a estrutura trêmulos riam,
Completando a alma por alguns instantes
Em todos os instantes embriaguez
De sobriedade isento de inércia.
Desprovidos de provas e munições
Naquela inusitada confluêcia.
Desisti das definições, apenas
Permiti-me viver e volver a mim
O que é momento e o que é eternidade.
Sentindo leves os pés saindo do chão,
Segurança das mãos entrelaçadas...
Vontade de não deixar distanciar
Mas, que vai ficando a cada segundo
Mais intenso, cravado, tatuado
Nesse misterioso presente que
É futuro passado no límpido
Céu da temperança que nos ampara.
Eu, de braços bem abertos, extraio
O grito mais vibrante e poderoso
Das profundezas do meu infinito
E declaro a minha permissão a tudo
Quanto o Universo me propor em vida.
An4 + do Que Nunca
Comentários
Bjuss
Super beijos!