CANSAÇO
Por um momento me cansei da palavra, das regras, dos exageros, das soberbas.
Me canso de pensar, de alimentar as preocupações banais que todos na vida devem ter.
De como se comportar, de como falar , comer de boca fechada, não falar palavroes...
Ah esse cansaço que preenche o estomago e passa lentamente pelas veias.
Das exposições, pois não sou obra de arte.
Das questões mais pequenas.
De telefone, de reclamações sem fundamento, de constestações inúteis.
De burrice, isso mesmo, cansei dela e dos que aderiram a ela por condicionamento.
Cansei das pesquisas, das formulações e das formalidades.
Das coisas medidas, pequenas, calculadas.
Cansei de ficar acordada por obrigação não validada no dia seguinte.
Cansei das imagens escrotas exibidas na internet e televisão.
De não encontrar as coisas no lugar onde não são lugares.
Do escuro iluminado por apenas uma lanterna.
Do que poderia ser as coisas e pessoas; dos que acham que são.
De não rasgar a alma e as palavras quando se deve.
De perder o ônibus numa noite fria e chuvosa e ter de esperar mais 40 minutos.
De explicar; coisa que nunca gostei! Explicar o porque-como-onde-quando...
Da liberdade que me impus e de nãio ter pra onde direcioná-la.
Cansei de enxergar a vida e as situações como problemas.
Cansei de não ver a cara do sol nos finais de semanas.
Da rotina, do armario, da chave, do cenário..
Cansei de me sentir mal diante da miséria do mundo.
De ser egoísta e ter esquecimentos.
De não entender o que entendo e de ter medo da desorganização interna.
Dos fanatismos, das roupas sujas e comentários incovenientes
Da pobreza espiritual, da insegurança alheia e olhares que se julgam superiores
De ser a culpada, de pensar que podia fazer mais ou prestar mais atenção.
Da suposta ingenuidade, desconfiança ou ignorancia alheia.
Cansei de não poder gritar de madrugada quando preciso de ajuda.
Das roupas que não uso e da necessidade de comprar novas.
Dos entulhos nas gavetas, das notas nas bolsas e documentos nas pastas.
Desse frio que congela a alma.
Da atitude de fuga, do distanciamento, da desimportancia.
Cansei de ter que dar sentido a tudo que escrevo e faço.
Das músicas ruins que sou obrigada, da cara de deboche, da classificação.
Venho me fartando de certas atitudes, imagens e sentimentos que preciso e quero distante de mim.
Cansei de escrever talvez...
Ana Mais do Que Nunca.
Me canso de pensar, de alimentar as preocupações banais que todos na vida devem ter.
De como se comportar, de como falar , comer de boca fechada, não falar palavroes...
Ah esse cansaço que preenche o estomago e passa lentamente pelas veias.
Das exposições, pois não sou obra de arte.
Das questões mais pequenas.
De telefone, de reclamações sem fundamento, de constestações inúteis.
De burrice, isso mesmo, cansei dela e dos que aderiram a ela por condicionamento.
Cansei das pesquisas, das formulações e das formalidades.
Das coisas medidas, pequenas, calculadas.
Cansei de ficar acordada por obrigação não validada no dia seguinte.
Cansei das imagens escrotas exibidas na internet e televisão.
De não encontrar as coisas no lugar onde não são lugares.
Do escuro iluminado por apenas uma lanterna.
Do que poderia ser as coisas e pessoas; dos que acham que são.
De não rasgar a alma e as palavras quando se deve.
De perder o ônibus numa noite fria e chuvosa e ter de esperar mais 40 minutos.
De explicar; coisa que nunca gostei! Explicar o porque-como-onde-quando...
Da liberdade que me impus e de nãio ter pra onde direcioná-la.
Cansei de enxergar a vida e as situações como problemas.
Cansei de não ver a cara do sol nos finais de semanas.
Da rotina, do armario, da chave, do cenário..
Cansei de me sentir mal diante da miséria do mundo.
De ser egoísta e ter esquecimentos.
De não entender o que entendo e de ter medo da desorganização interna.
Dos fanatismos, das roupas sujas e comentários incovenientes
Da pobreza espiritual, da insegurança alheia e olhares que se julgam superiores
De ser a culpada, de pensar que podia fazer mais ou prestar mais atenção.
Da suposta ingenuidade, desconfiança ou ignorancia alheia.
Cansei de não poder gritar de madrugada quando preciso de ajuda.
Das roupas que não uso e da necessidade de comprar novas.
Dos entulhos nas gavetas, das notas nas bolsas e documentos nas pastas.
Desse frio que congela a alma.
Da atitude de fuga, do distanciamento, da desimportancia.
Cansei de ter que dar sentido a tudo que escrevo e faço.
Das músicas ruins que sou obrigada, da cara de deboche, da classificação.
Venho me fartando de certas atitudes, imagens e sentimentos que preciso e quero distante de mim.
Cansei de escrever talvez...
Ana Mais do Que Nunca.
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