EU, TU...

Eu sinto vontade de te dizer tanta coisa e de te perguntar tanta coisa também...
Mas parece que tudo que digo volta vazio e as respostas me confundem ainda mais.
Não posso deixar de dizer que essa história ainda mexe comigo, não sei se pelo fato de uma fase de vulnerabilidade que vivi, ou se pelo fato de ter sido um encontro muito verdadeiro.
Quando destilamos verdades ou expomos nosso ponto de vista,  acabamos por nos magoar ainda mais.
Mas lasca-me ainda mais o coração quando sei que há um potencial de relacionamento ignorado. Parece negligencia de ser feliz, de se permitir.
Eu não sei admirar, gostar, ter orgulho de alguém e deixar ir embora da minha vista, da minha vida, de mim. Muito menos procuro alguém que seja superior que consiga me acrescentar mais do que vivemos...
Eu não sei lidar com isso e não sei como reagiria se o visse acompanhado...
Das respostas que me confundem percebo a essência que fica nas entrelinhas, um suave e claro NÃO: não quero tentar, não quero passar meus dias com vc e muito menos construir uma vida ao seu lado.  
Eu não posso me enganar em relação a tudo isso, muito menos tentar encarar tudo isso com naturalidade, não dá pra ignorar a história e viver como se tivéssemos acabado de nos conhecer...
Cada vez que deixo os meus pensamentos me ferirem, penso que preciso me reinventar, reinventar uma resposta, uma solução, uma decisão pra tudo isso. De como ficar em sua vida: como amiga, ficante, namorada ou nada disso, essa é a minha missão.

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