RESPIRA-SE FUNDO
Adentrando num mundo estranho e desconhecido, um mundo entre o sólido e o gasoso, parede de geléia, fumaça constante, mormaço, duvida. Insatisfações, deveres que batem à porta cobrando o aluguel...
Algo assim observado de um ângulo inexistente por olhos alheios...
A vontade de tocar na essência e ao mesmo tempo desfeita pelo desinteresse, desinteressante.
É uma presença forte, ás vezes incomoda, assim como a claridade do sol que sem pedir licença invade as frestas que encontrar...
Eliminando meio-termos, invadindo o mundo dos sonhos, sala no paraíso ou prantos na cadeira...
Mãos dadas, desespero, apelo de esperança e sorriso cheio de dentes, ombros cobertos por seus longos cachos... Vontade de dizer, mas... Não!
Estranho é calar, reprimir, abafar...
Estranham o gritar, a verdade, a presença.
Pendura uma placa na porta: Respira-se fundo!
Agradece a parte que lhe toca: “detesto gente apressada”!
Um alfinete, um prego, uma lança, volta os olhos para a deplorável pressa, afobação, correria, atrasos, cobranças de perfeição, é tudo tão só pra ela, uma coisa egoísta... Os ponteiros parece martelo no cérebro e lê novamente o enunciado na placa: Respira-se fundo!
Há a vontade de adentrar nesse mundo que é cada vez mais estranho que será cada vez mais familiar, se tornará passado e existirão outras coisas novas e assim é a vida, um ciclo constante.
Seleciona, classifica, nomeia, separa. Tudo em vão amanhã muda novamente.
Gritos, rumores de reclamações e infantilidades, a procura por saber o que é mais insuportável, gritar ou ouvir quem grita?
Escuro, cegueira, linha e lápis.
A umidade, o lodo, o lixo, a falta de espaço, organização e satisfação.
A pressa é de fugir de tudo isso assim, deixando de falar que tem pressa, pois a causa pressa é porque leu na placa: Respira-se fundo!
Algo assim observado de um ângulo inexistente por olhos alheios...
A vontade de tocar na essência e ao mesmo tempo desfeita pelo desinteresse, desinteressante.
É uma presença forte, ás vezes incomoda, assim como a claridade do sol que sem pedir licença invade as frestas que encontrar...
Eliminando meio-termos, invadindo o mundo dos sonhos, sala no paraíso ou prantos na cadeira...
Mãos dadas, desespero, apelo de esperança e sorriso cheio de dentes, ombros cobertos por seus longos cachos... Vontade de dizer, mas... Não!
Estranho é calar, reprimir, abafar...
Estranham o gritar, a verdade, a presença.
Pendura uma placa na porta: Respira-se fundo!
Agradece a parte que lhe toca: “detesto gente apressada”!
Um alfinete, um prego, uma lança, volta os olhos para a deplorável pressa, afobação, correria, atrasos, cobranças de perfeição, é tudo tão só pra ela, uma coisa egoísta... Os ponteiros parece martelo no cérebro e lê novamente o enunciado na placa: Respira-se fundo!
Há a vontade de adentrar nesse mundo que é cada vez mais estranho que será cada vez mais familiar, se tornará passado e existirão outras coisas novas e assim é a vida, um ciclo constante.
Seleciona, classifica, nomeia, separa. Tudo em vão amanhã muda novamente.
Gritos, rumores de reclamações e infantilidades, a procura por saber o que é mais insuportável, gritar ou ouvir quem grita?
Escuro, cegueira, linha e lápis.
A umidade, o lodo, o lixo, a falta de espaço, organização e satisfação.
A pressa é de fugir de tudo isso assim, deixando de falar que tem pressa, pois a causa pressa é porque leu na placa: Respira-se fundo!
Ana Mais do Que Nunca.
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