PORQUE O MÁRMORE É FRIO
Porque o mármore é frio porque o mármore é frio porque o mármore é frio...
O mármore é frio e os braços pesados estavam sobre ele, o peso de toda uma vida sobre os braços.
Os corredores abarrotados de objetos inutilizaveis, a fatura telefonica explodiu de palavras que não deviam ser ditas, não com tanta ênfase.
Arrependimento, um chicote com 3 voltas, chuva lá fora, alcool que vai de encontro com o consciente; vistas turvas.
E filas quilométricas, muitas pessoas, várias pessoas, tarde chuvosa.
Lá fora tudo em ordem, tudo bem, mas tudo misturado por dentro, tudo confuso, beleza destruida, conceitos desfeitos, novamente.
Palavras repetidas rasgando o véu, veneno.
Confissões ou fuga.
Ordem ou apenas substituição.
E silêncio, silêncio que fala mais alto, que canta em todos os tons sob o som de um violão dedilhado.
Pensamento, filtro, respeito e de repente tudo se perde, tudo se perde de novo quando se queria isso tudo vivo e presente...
Dor, ela volta assim bem devagar ao perceber que há arrependimento e o sentimento de ser tudo inútil.
Se acaba e corre, carreira, corre pra não mostrar o rastro das lágrimas no rosto daquilo tudo que dói sem mais ter porque, sem mais ter onde e como.
"Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor"
Não há mais esta esperança, se perdeu no momento em que tentou provar a si mesma que não era aquilo que estava vendo, foi nesse mesmo dia que tentou se sabotar, se equivocou.
Porque no mesmo dia em que perdeu todo aquele sonho de princesa, perdeu também uma parte da sua inoscencia, uma parte.
E a outra que restou quase morreu.
Ja perdeu toda paixão que existia.
Luta ainda pra que o restou não se perca e se fere porque não depende apenas de um fator.
Nada de viver um para o outro, ou de amar pra sempre, ou a vida inteira... o que é inteiro?
E tenta botar pra fora tudo o que lhe deixa tão silenciosa e ao mesmo tempo tão inquieta.
Foram elas, as palavras que foram ditas milhares de vezes a milhares de pessoas.
Existe exceção pra toda regra? Gostaria de descubrir, mas não sabe se gostaria mais.
Então o mármore se torna frio, porque tem de ser frio e ponto.
Não sabe mais...
Não quer mais, por enquanto as coisas, pessoas, beijos pornográficos...
Quer verdade! Quer acessar a realidade.
Coisas sólidas, este patamar não definirá a importancia das pessoas pra ninguém, é uma coisa particular, mas quer deixar a porta aberta para uma emergencia, pra se caso acontecer um incêndio, ou uma briga daquelas que os objetos voam...
E essa coisa enrolada, misturada, bola de arame ou novelo de lã, algo assim bem confuso vai apagando todas as palavras que possam definir o sentimento, a importância ou algo mais.
Não era bem isso que queria e segue assim sem definições com o resto do armário bagunçado.
Sem definição assim como o mármore hoje, porque hoje o mármore é apenas frio.
O mármore é frio e os braços pesados estavam sobre ele, o peso de toda uma vida sobre os braços.
Os corredores abarrotados de objetos inutilizaveis, a fatura telefonica explodiu de palavras que não deviam ser ditas, não com tanta ênfase.
Arrependimento, um chicote com 3 voltas, chuva lá fora, alcool que vai de encontro com o consciente; vistas turvas.
E filas quilométricas, muitas pessoas, várias pessoas, tarde chuvosa.
Lá fora tudo em ordem, tudo bem, mas tudo misturado por dentro, tudo confuso, beleza destruida, conceitos desfeitos, novamente.
Palavras repetidas rasgando o véu, veneno.
Confissões ou fuga.
Ordem ou apenas substituição.
E silêncio, silêncio que fala mais alto, que canta em todos os tons sob o som de um violão dedilhado.
Pensamento, filtro, respeito e de repente tudo se perde, tudo se perde de novo quando se queria isso tudo vivo e presente...
Dor, ela volta assim bem devagar ao perceber que há arrependimento e o sentimento de ser tudo inútil.
Se acaba e corre, carreira, corre pra não mostrar o rastro das lágrimas no rosto daquilo tudo que dói sem mais ter porque, sem mais ter onde e como.
"Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor"
Não há mais esta esperança, se perdeu no momento em que tentou provar a si mesma que não era aquilo que estava vendo, foi nesse mesmo dia que tentou se sabotar, se equivocou.
Porque no mesmo dia em que perdeu todo aquele sonho de princesa, perdeu também uma parte da sua inoscencia, uma parte.
E a outra que restou quase morreu.
Ja perdeu toda paixão que existia.
Luta ainda pra que o restou não se perca e se fere porque não depende apenas de um fator.
Nada de viver um para o outro, ou de amar pra sempre, ou a vida inteira... o que é inteiro?
E tenta botar pra fora tudo o que lhe deixa tão silenciosa e ao mesmo tempo tão inquieta.
Foram elas, as palavras que foram ditas milhares de vezes a milhares de pessoas.
Existe exceção pra toda regra? Gostaria de descubrir, mas não sabe se gostaria mais.
Então o mármore se torna frio, porque tem de ser frio e ponto.
Não sabe mais...
Não quer mais, por enquanto as coisas, pessoas, beijos pornográficos...
Quer verdade! Quer acessar a realidade.
Coisas sólidas, este patamar não definirá a importancia das pessoas pra ninguém, é uma coisa particular, mas quer deixar a porta aberta para uma emergencia, pra se caso acontecer um incêndio, ou uma briga daquelas que os objetos voam...
E essa coisa enrolada, misturada, bola de arame ou novelo de lã, algo assim bem confuso vai apagando todas as palavras que possam definir o sentimento, a importância ou algo mais.
Não era bem isso que queria e segue assim sem definições com o resto do armário bagunçado.
Sem definição assim como o mármore hoje, porque hoje o mármore é apenas frio.
Ana Mais do Que Nunca
Comentários