DOR

18-04-2011

Fico feliz que esteja no meu meu caminho, embora a minha alegria chore junto da minha dor.

Em princípio a dor seria pela dificuldade de aceitar novas idéias, da modificação das estruturas, enfim tudo isso me trouxe um questionamento interessante sobre as minhas verdades, ou supostas verdades. Perdoei de fato? ou apenas substituí momentos "felizes" por aquilo que não compreendia ou que não deixava doer.

Agora dói porque me apropriei da idéia, quis viver exatamente o que a vida me propôs, me apropriei em parte da nova idéia, de viver algo com alguém, mas a minha lucidez perigosa me trouxe o motivo do medo: Ficar sem chão, sem sustentação, assim como estar na BR 050 sem noção de direção...

Algo de bom há em tudo isso, sinto, porque as lágrimas foram acompanhadas pelo sorriso, pela coisa bonita que vivemos e só nós sabemos.

Não Haverá espera ou alimento para falsas expectativas. Penso que preciso mesclar todas as emoções que sinto com a racionalidade e apoiar meus pés no chão, e mesmo que doa um pouco mais, mesmo que essa páscoa seja a mais amarga possível, viverei e apenas seguirei o fluxo, ou talvez irei contrário a ele, se não condizer com o aquilo acredito.

E como a raposa que chorou quando o príncipe se foi à procura de sua rosa que era única, vou chorar também, mas por ter sido íntegra e saber que existe alguém que entende todas as letras, cores, sabores, sentidos que fazem parte de mim, porque "O essencial é invisível aos olhos!"

E o choro? Não era insegurança e sim intuição.

Ana Mais do Que Nunca

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