DEPOIS
Depois da estação, do veículo, do teatro, das ruas, dos bares, das palavras, dos encontros literários, das imaginações, risadas, companhia, cervejas, certezas, o mundo foi envolvendo-se assim, como tolha no corpo, as almas.
Foi assim aquecendo, aproximando, sincronizando o vai-e-vem de pensamentos e o linguajar, o sotaque no sotaque...
O cheiro do cabelo na ponta dos dedos, o nariz na palma da mão, um colo, ouvido no coração, pele encontro, mãos encontro, palavras, pé, ouvido, olhar, deixar ser assim por inteiro, distraidamente lentamente, passa vira e volta...
A segurança outrora procurada agora vivida por ambas as partes, o calor, algo familiar...
A enorme intensidade, a importância dos gestos, não era preciso palavras num envolver maravilhoso, cálido e próximo.
Havia a presença da sensibilidade e uma grande intuição.
Ela, mística de armário, a poesia invadindo sua alma e extravasando dominando também seu corpo.
A luz dos postes vezenquando iluminava o olhar dele, que era percebido por olhos femininos, difusos, ora distante, ora muito próximos...
Essência ainda desconhecida, mas analisada... A sutileza de seus sentimentos sendo desvendada aos poucos.
Isso que era maior que ela conduzia, alimentava sem invadir a privacidade alheia, com suas manobras sutis se tornava aos poucos necessária e isso lhe proporcionava uma espécie de plenitude...
Em sua totalidade era mais do que nunca, belamente expressava aquela experiência mística a ele que tinha gosto pelas profundezas, a algo que também é maior que seu próprio ser! Como numa junção de corpo e alma.
Mergulharam nas profundidades, pouco lhes importavam as piscinas rasas.
Não como densidade e escuridão, mas como a falta de palavra traduz o amor, que por sua vez não tem parte com posses, mas com conhecimento, liberdade e a capacidade de compreensão.
Poucos acontecimentos, mas certamente de maneira ágil já sabiam muito sobre as motivações e desejos mais profundos.
Deixaram pra trás a “solidão” o “medo” e friezas alheias, lhes foram revelados em grandes quantidades a intimidade, segurança e companheirismo.
Ambos se encontraram num mundo isolado o qual suas percepções agudas os levaram.
Não havia mais a dúvida do que suas sensibilidades significavam para o resto, depois da lotação, da estação, dos bares, dos diálogos, das luzes da cidade.
Foi assim aquecendo, aproximando, sincronizando o vai-e-vem de pensamentos e o linguajar, o sotaque no sotaque...
O cheiro do cabelo na ponta dos dedos, o nariz na palma da mão, um colo, ouvido no coração, pele encontro, mãos encontro, palavras, pé, ouvido, olhar, deixar ser assim por inteiro, distraidamente lentamente, passa vira e volta...
A segurança outrora procurada agora vivida por ambas as partes, o calor, algo familiar...
A enorme intensidade, a importância dos gestos, não era preciso palavras num envolver maravilhoso, cálido e próximo.
Havia a presença da sensibilidade e uma grande intuição.
Ela, mística de armário, a poesia invadindo sua alma e extravasando dominando também seu corpo.
A luz dos postes vezenquando iluminava o olhar dele, que era percebido por olhos femininos, difusos, ora distante, ora muito próximos...
Essência ainda desconhecida, mas analisada... A sutileza de seus sentimentos sendo desvendada aos poucos.
Isso que era maior que ela conduzia, alimentava sem invadir a privacidade alheia, com suas manobras sutis se tornava aos poucos necessária e isso lhe proporcionava uma espécie de plenitude...
Em sua totalidade era mais do que nunca, belamente expressava aquela experiência mística a ele que tinha gosto pelas profundezas, a algo que também é maior que seu próprio ser! Como numa junção de corpo e alma.
Mergulharam nas profundidades, pouco lhes importavam as piscinas rasas.
Não como densidade e escuridão, mas como a falta de palavra traduz o amor, que por sua vez não tem parte com posses, mas com conhecimento, liberdade e a capacidade de compreensão.
Poucos acontecimentos, mas certamente de maneira ágil já sabiam muito sobre as motivações e desejos mais profundos.
Deixaram pra trás a “solidão” o “medo” e friezas alheias, lhes foram revelados em grandes quantidades a intimidade, segurança e companheirismo.
Ambos se encontraram num mundo isolado o qual suas percepções agudas os levaram.
Não havia mais a dúvida do que suas sensibilidades significavam para o resto, depois da lotação, da estação, dos bares, dos diálogos, das luzes da cidade.
Ana Mais do Que Nunca.
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