FATO
O fato era o costume da reação de como as pessoas a viam a primeira vez...
Havia lido em algum lugar que fatos são verdades.
De como se iludiam, de como sonhavam que ela era perfeita, singela e maravilhosa...
Mas dentro dela sabia que isso não era verdade, que estava suspensa e qualquer impulso faria que aquela corda em seu pesçoco acabasse com tudo.
Mas esse era jogo e ainda duraria por alguns anos: o risco no lado esquerdo da boca, ironia; do lado direito, sarcasmo. O bom mesmo quando ela e todos viam o risco dos dois lados de sua face e quando esse mesmo risco tinha uma leve inclinação para cima, felicidade.
Achava estranho quando não havia preocupação, era vazio assim, lutava pra que isso viesse e lhe açoitasse como nas antigas; de encontro com o vinho, os pratos, as grandes janelas, os cartões de crédito madrugadas afora, adentro...
Se vestia não importando mais o que pensavam, largou os cigarros. A bebida não...
A preocupação não mais existia! E nem mais aquele frio na barriga, assim como borboletas no estômago de quando corria, devia e descumpria a lei dos outros, a sua, a de Deus, a dos anjos, a dos pobres e porcos...
Um barranco coberto com plástico preto.
Um barraco mofado manchado molhado...
Pela manhã aborrecimentos, café e separação.
Era fato de que nada mais tinha além de si mesma.
Havia lido em algum lugar que fatos são verdades.
De como se iludiam, de como sonhavam que ela era perfeita, singela e maravilhosa...
Mas dentro dela sabia que isso não era verdade, que estava suspensa e qualquer impulso faria que aquela corda em seu pesçoco acabasse com tudo.
Mas esse era jogo e ainda duraria por alguns anos: o risco no lado esquerdo da boca, ironia; do lado direito, sarcasmo. O bom mesmo quando ela e todos viam o risco dos dois lados de sua face e quando esse mesmo risco tinha uma leve inclinação para cima, felicidade.
Achava estranho quando não havia preocupação, era vazio assim, lutava pra que isso viesse e lhe açoitasse como nas antigas; de encontro com o vinho, os pratos, as grandes janelas, os cartões de crédito madrugadas afora, adentro...
Se vestia não importando mais o que pensavam, largou os cigarros. A bebida não...
A preocupação não mais existia! E nem mais aquele frio na barriga, assim como borboletas no estômago de quando corria, devia e descumpria a lei dos outros, a sua, a de Deus, a dos anjos, a dos pobres e porcos...
Um barranco coberto com plástico preto.
Um barraco mofado manchado molhado...
Pela manhã aborrecimentos, café e separação.
Era fato de que nada mais tinha além de si mesma.
Ana Mais do Que Nunca
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